Origem dos símbolos dos cursos de engenharia agronônimca, florestal e da engenharia agrícola.
O Símbolo da Engenharia Agronômica é uma engrenagem que por recomendação do Confea identifica as profissões relacionadas às Engenharias e representa as áreas tecnológicas em constante funcionamento e em movimento com a evolução da ciência. O agrupamento das seis letras A formam uma engrenagem sextavado, com um espaço em branco no centro, ligado aos seis raios que separam cada uma das letras A. O espaço ao meio pode significar o planeta terra entregue ao homem pela natureza com todos seus recursos e essencial a todas as formas de vida. Os raios representam fluxo de entrada e saída de energias necessárias aos diferentes segmentos profissionais da área da Agronomia. Cada uma das seis letras A, que formam a engrenagem separadas pelos raios, possuem significado próprio, sendo respectivamente: Agronomia, curso que forma o Eng. Agrônomo, que em Associação moderniza a Agricultura, Agropecuária e Agroindústria. Este símbolo da Engenharia Agronômica é estruturado de forma a transmitir a idéia de movimento, dinamicidade, renovação e união que através das associações e/ou entidades profissionais fortalece e socializa a profissão na busca do desenvolvimento econômico e social do país.
O primeiro símbolo da profissão do Engenheiro Agrônomo surgiu em 1946 por ocasião da regulamentação da profissão e era uma engrenagem – simbolizando a engenharia – com um arado dentro – simbolizando a agricultura. Em 1963 ele foi reformulado, ganhando mais detalhes e escrito “Engenheiro Agrônomo” ao longo da engrenagem. O símbolo que persiste até hoje, ganhou alcance nacional surgiu em 1969, no VI CBA – Congresso Brasileiro de Engenharia Agronômica realizado pela FAEAB (Federação das Associações dos Engenheiros Agrônomos do Brasil), realizado em Porto Alegre/RS. Detalhe, o CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – utiliza o mesmo símbolo em todos os ramos da Engenharia (a multifacetada deusa Minerva rodeada por uma engrenagem é mais comum na Engenharia Civil), embora algumas profissões do ramo da engenharia utilizem outros elementos específicos, mas sempre rodeado por uma engrenagem.
A Engenharia Agrícola teve sua origem na Europa, passando pelos Estados Unidos e depois Bélgica, a linha do tempo da engenharia agrícola continua em 1907, quando foi reconhecida como disciplina, e 1908 foi implementado o primeiro curso de Engenharia Agrícola nos EUA, na Universidade de Iowa. No Brasil está no mercado há mais de 35 anos; quando surgiram as primeiras faculdades de Engenharia Agrícola aqui. Durante a década de 70 surgiu a primeira Faculdade de Engenharia Agrícola no Brasil, na Universidade Federal de Pelotas, localizada no Rio Grande do Sul. Com o objetivo de qualificar engenheiros e agrônomos para melhorar e evoluir a produção agrícola, suprindo certa deficiência dos engenheiros Agrônomos na elaboração e desenvolvimento de projetos de máquina e equipamentos para a mecanização e automação agrícola, atuam ainda fortemente em grandes projetos de irrigação por aspersão.
Desde a criação do curso de Engenharia Florestal na Alemanha e França, primeiros países a ensinarem a Ciência Florestal em nível universitários, é que existe esse símbolo. Muitos não sabem, mas esse símbolo no interior da engrenagem que é o símbolo de todas as engenharias do sistema Confea-Crea, chama-se fi (φ) uma letra grega equivalente ao F do nosso alfabeto. Esse é o símbolo adotado pela Engenharia Florestal desde o século XIX. Dois foram os motivos para sua existência, o primeiro a letra F de Floresta, forts em alemão e forêt em francês, os pioneiros a ensinar a Engenharia Florestal.
O fi é ainda adotado para identificar a seqüência de Fibonacci, uma equação matemática encontrada na disposição de elementos nos vegetais, tais como disposição das sementes no girassol ou a disposição da inserção dos ramos ou pétalas em diversas famílias botânicas, formando estruturas de grande impressão visual.